Quando Santos Dumont inventou o avião, ele tinha a expectativa de que fosse beneficiar o planeta. Pois ficou deprimido ao perceber que a sua grande obra foi utilizada como arma de guerra para promover a destruição. Essa é uma das hipóteses para o pai da aviação ter cometido suicídio.
Atualmente, podemos acessar quaisquer coisas e lugares navegando no ciberespaço. A viagem pode ser eterna enquanto dure e a rota segue o tudo é possível. Passar 24 horas conectado ao Youtube aprendendo tricô e crochê ou lições de tiro com armas de fogo é possível. Buscar no Google infinitas possibilidades de comprar flores e doces ou drogas e balas para efetuar disparos fatais é possível.
Nesse fogo cruzado, o problema não está no avião ou na internet, mas, no que o ser humano faz com as asas da sua imaginação. No que acontece desde a primeira faísca de um pensamento até o ardor da concretização.
Em Realengo, Wellington Menezes de Oliveira não inventou a violência. Apenas percebeu que seus vôos poderiam ser arrasadores. Para entender o que aconteceu em Realengo, é necessário viajarmos dentro de nós mesmos.
Respiramos aliviados quando os nossos não são diretamente atingidos. Mas não cruzamos os braços, não! Seguimos nossas vidas, consternados, mas, aliviados. Como tratamos os doentes mentais? Nós os tratamos? Nós os percebemos? Nós somos bons a ponto de cuidarmos do próximo? Ou somos maus a ponto de tornarmos os doentes invisíveis até que suas doenças nos matem? Sabemos quando nos tornamos vítimas. Mas somos capazes de admitir em que momento somos algozes?
Tudo estava normal em Realengo até Wellington matar crianças inocentes de forma absolutamente cruel e difícil de acreditar. Estava tudo normal em Realengo? Está tudo normal no mundo quando de repente alguém tira o nosso sossego? A hipótese para essa criatura ter planejado e executado esse plano diabólico e cometido suicídio é problema de saúde mental. Só o Criador sabe ao certo.
Mas temos algumas pistas. A Obra prevê Amor ao próximo e a dimensão da tragédia é muito maior do que enxergamos quando algo atinge em cheio o nosso bem estar. Ser vai além de imaginar estar acima do bem e do mal. Para ser bem amado é preciso amar. E para amar é necessário perceber que o próximo existe e ter disposição para socorrer quando ele já não sente mais nada.
Nesse fogo cruzado que é a vida, o choque inclui sermos inocentes e culpados até provem o contrário. À queima roupa, o buraco é mais embaixo. Entre mortos e feridos, sepultemos e oremos. Rezemos para que anjos batam suas asas na rota de nossas consciências. Conversemos com o Senhor avistando o céu, o umbigo, mas também olhando para os lados.
Sem sombra de dúvida, somos solidários às vítimas de Realengo. Podemos separar o engo do real e encontrar novos sentidos através de asas da imaginação. Só não conseguimos tratar as raízes das dores do mundo. Não convém cortarmos os laços com o que nos parece irracionalmente humano ou naturalmente desumano. Por analogia, tudo é possível, inclusive, aprender com a mãe natureza.
Atualmente, podemos acessar quaisquer coisas e lugares navegando no ciberespaço. A viagem pode ser eterna enquanto dure e a rota segue o tudo é possível. Passar 24 horas conectado ao Youtube aprendendo tricô e crochê ou lições de tiro com armas de fogo é possível. Buscar no Google infinitas possibilidades de comprar flores e doces ou drogas e balas para efetuar disparos fatais é possível.
Nesse fogo cruzado, o problema não está no avião ou na internet, mas, no que o ser humano faz com as asas da sua imaginação. No que acontece desde a primeira faísca de um pensamento até o ardor da concretização.
Em Realengo, Wellington Menezes de Oliveira não inventou a violência. Apenas percebeu que seus vôos poderiam ser arrasadores. Para entender o que aconteceu em Realengo, é necessário viajarmos dentro de nós mesmos.
Respiramos aliviados quando os nossos não são diretamente atingidos. Mas não cruzamos os braços, não! Seguimos nossas vidas, consternados, mas, aliviados. Como tratamos os doentes mentais? Nós os tratamos? Nós os percebemos? Nós somos bons a ponto de cuidarmos do próximo? Ou somos maus a ponto de tornarmos os doentes invisíveis até que suas doenças nos matem? Sabemos quando nos tornamos vítimas. Mas somos capazes de admitir em que momento somos algozes?
Tudo estava normal em Realengo até Wellington matar crianças inocentes de forma absolutamente cruel e difícil de acreditar. Estava tudo normal em Realengo? Está tudo normal no mundo quando de repente alguém tira o nosso sossego? A hipótese para essa criatura ter planejado e executado esse plano diabólico e cometido suicídio é problema de saúde mental. Só o Criador sabe ao certo.
Mas temos algumas pistas. A Obra prevê Amor ao próximo e a dimensão da tragédia é muito maior do que enxergamos quando algo atinge em cheio o nosso bem estar. Ser vai além de imaginar estar acima do bem e do mal. Para ser bem amado é preciso amar. E para amar é necessário perceber que o próximo existe e ter disposição para socorrer quando ele já não sente mais nada.
Nesse fogo cruzado que é a vida, o choque inclui sermos inocentes e culpados até provem o contrário. À queima roupa, o buraco é mais embaixo. Entre mortos e feridos, sepultemos e oremos. Rezemos para que anjos batam suas asas na rota de nossas consciências. Conversemos com o Senhor avistando o céu, o umbigo, mas também olhando para os lados.
engos
en.gos
sm pl Bot Planta caprifoliácea medicinal (Sambucus ebulus). Var: engo.
Sambucus ebulus ou sabugueiro é uma planta medicinal. Entre outras coisas, é boa para febre e dor de barriga. Mas não cura tudo. Dizia a lenda que de sua madeira foi feita a cruz onde Cristo morreu. Isso porque ao espremer o fruto do sabugueiro escorre um suco de cor vermelho-sangue. Dizia-se dar azar cortar um sabugueiro.
Sem sombra de dúvida, somos solidários às vítimas de Realengo. Podemos separar o engo do real e encontrar novos sentidos através de asas da imaginação. Só não conseguimos tratar as raízes das dores do mundo. Não convém cortarmos os laços com o que nos parece irracionalmente humano ou naturalmente desumano. Por analogia, tudo é possível, inclusive, aprender com a mãe natureza.
2 comentários:
Olá através do publipt.com , gostei porque vejo que estás preocupada com a humanidade e o seu desenvolvimento e que nós temos realmente a liberdade de fazermos as nossas escolhas
Olá, Antonio! Obrigada pela visita e pelo comentário. Beijos a vc e a todos os portugueses.
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