FAQ

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Muita gente prefere mandar e-mail. Tem gente que não gosta de deixar comentários e há de se respeitar. Eu respeito, eu respeito, eu respeito, mas, poxa, deixa comentário, vai? Tá, eu resolvi fazer um apanhado dessas questões, algumas relevantes, outras nem tanto, e responder aqui. Como alguns e-mails são longos, eu tomei a liberdade de reformular as perguntas. 

Vi no Twitter que você vai mudar o blog. Quais serão as mudanças?
O domínio vai ser próprio (www.lucianavaz.net). Mas quem entrar pelo endereço antigo será redirecionado.  O layout será trocado e o blog será dividido em categorias por marcadores. O quiprocó do consumo será apenas uma das seções.
Quantos anos você tem? Sua linguagem ora parece jovem, ora parece de uma senhora. Porque você teima em usar trema?
Eu fiz 38 anos um dia desses. No blog, eu tento escrever como falo, às vezes sai como escrevo. No dia-a-dia, eu tento falar como escrevo, às vezes sai cada coisa! Eu sei que a trema caiu, porém, eu costumo digitar no Word e esse velhinho desobediente fica me corrigindo. Quando copio e colo, o resultado é essa teima. Esses dias, ganhei do meu amigo Sapo um dicionário Aurélio eletrônico com a nova ortografia. Mal sei escrever a ortografia nem bem antiga! Um dos meus ídolos, o Ferreira Gullar, acha que essa reforma ortográfica é um equívoco. E declarou no Programa do Jô que continua na dele, escrevendo como aprendeu.  E como aprendeu, hein! Maravilhoso! Eu sou obrigada a me adaptar porque não tenho gabarito para ficar me rebelando contra a língua. Mas também acho essa reforma ortográfica uma inutilidade.
Quando você comeu o chocolate com pimenta, como foi a saída?
Eu não senti nada. Talvez a surpresa seja exclusivamente para clientes com hemorróida.
O seu blog é de humor? Mas por que alguns textos não são engraçados?
O meu blog é uma conversa descontraída sobre relações de consumo e afins. Se algumas coisas saem engraçadas, simples: É porque na realidade são cômicas. Repare que algumas são tragicômicas. Se até a nossa política é uma piada! Mas se você reparar, embora a maioria dos textos tenha um quê de graça, há alguns tristes e até alarmantes. Cada caso é um caso. E o blog não é humorístico, não! A categoria principal desse blog deve ser Variedades.
Você tem mesmo síndrome do pânico e depressão? Não parece que você tem depressão! Você parece feliz.
Sim, eu tenho tudo isso aí, inclusive a felicidade. Mas depressão não é conseqüência de tristeza. As causas da depressão são múltiplas e incluem fatores genéticos, neuroquímicos, blá,blá,blá e por aí vai.
Você vive na internet? Não faz mais nada da vida?
Não, eu não vivo num mundo virtual. Sim, eu faço outras coisas. Lavo roupa, cozinho, vou ao supermercado, namoro, etc. Mas eu tenho passado bastante tempo conectada porque tenho a pretensão de escrever e publicar um livro. Estou trabalhando no rascunho dele. Se quer saber mesmo como eu ganho a vida, não é isso que você quer saber, seu curioso? Eu estou afastada do trabalho por problemas de saúde mental. Sou doidinha, doidinha, doidinha.
Você está doente para trabalhar. Mas está bem para fazer um cruzeiro marítimo? E pode até tomar uma cervejinha junto com os tarjas pretas?
“Não julgueis para não serdes julgados”.  Não fui eu que disse, foi Jesus Cristo.  Eu tenho altos e baixos.  O navio foi um grande desafio para mim. Balancei, mas, fui lá. Imagine se eu tivesse parado de viver desde 2001, o ano que fui devidamente diagnosticada. Eu tento levar uma vida normal, dentro das minhas limitações. Aliás, eu não estou de licença médica ininterruptamente. Eu lutei muito para tentar manter a minha vida profissional ativa. Nos últimos anos, eu bebi poucas vezes, aliás, dá pra contar nos dedos de uma das mãos do Lula. Eu sei o que posso e quando posso. Tudo na vida é equilíbrio. “Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranqüilo”. Isso é “conversa pra mais de metro”, não dá pra te contar tantos anos em poucos caracteres.
Como está aquele caso da Fershop?
Tudo indica que o estelionatário vai para a cadeia. Estou louca para postar isso e acho que esse dia tarda, mas não falha. Algumas vítimas foram chamadas à delegacia para prestar mais depoimentos. E o golpista já foi localizado. 

Resposta da resposta: Estamos em janeiro de 2011, ou seja, um ano após o episódio, eu volto para contar que o criminoso está muito bem. Parece que adora a sua casa com piscina, onde se confraterniza com outras criaturas de sua bem sucedida gangue. Estamos no Brasil e isso não nos surpreende. Paciência!
Aquelas palmilhas e protetores de joanete que você comprou, deram resultado?
As palmilhas deram mais conforto. O problema é que não posso usar com quaisquer calçados. Acho que vou usar mais no inverno. Até tem umas especiais para usar com sandálias e tal. Mas a brincadeira vai ficando cara. Os protetores de joanete são ótimos. Eu tenho um tênis Nike que dói muito, mas muito, mas muito mesmo no joanete. Só que ele é lindo e eu me apeguei a ele. Antes eu mal calçava e logo precisava arrancar do pé. Agora eu consigo andar umas horas com ele.
A história do Carrefour é verdade mesmo? Os funcionários foram mesmo demitidos?
Muita gente me pergunta isso. Só que depois daquele episódio, eu ainda não precisei do serviço de entrega em domicílio. Então, eu não verifiquei pessoalmente. Mas o Carrefour fez questão de me ligar e informar a demissão dos dois. Eu acredito que seja verdade mesmo.
Eu achei as suas opiniões sobre música muito incoerentes. Uma hora você mete o pau na mídia, outra hora nos artistas, outra hora na Economia! Como é isso?
Incoerente, não! Inconsistente pode ser. Repare que eu uso muito o “talvez”. Não posso afirmar nada, apenas divagar. Não sou artista, não sou da mídia, não mando na indústria cultural, muito menos na Economia. Sou apenas um grão de areia, que se expressa num blog e gasta um pouco de dinheiro consumindo coisas. Aí você vai me dizer: Mas você afirmou não gastar dinheiro com CD´s e aceitar a pirataria. Mas eu expliquei que já comprei muitos CD´s, já troquei, já vendi no Sebo, já comprei no Sebo, eram outros tempos. Atualmente, o meu ponto de vista é que esse troca-troca de músicas na internet não passa de escambo virtual. Se queremos progredir temos que nos adaptar aos novos tempos.

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