"Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é so um dia a mais".
José Saramago
Lu Vaz on sexta-feira, 18 de junho de 2010
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Quiprocós, histórias, opiniões, ficções e afins.
Lu Vaz on sexta-feira, 18 de junho de 2010
5 comentários:
Eu já havia visto esse vídeo, onde Saramago chora ao ver a cena do filme "Ensaio sobre a cegueira". Além de ser esse gênero da literatura mundial, sabia ser sensivelmente modesto.
Abraços e ótima semana.
Oi, Valdeir! Eu fiquei pensando como registrar esse luto. Não consegui escrever uma linha. Depois pensei: É momento para silêncio. Não, é momento para aplausos! Por fim, eu achei que a melhor maneira de expor a perda era mostrar as lágrimas de uma emoção feliz do próprio escritor e o seu próprio pensamento sobre o fato, a notícia de uma perda. Beijão da Lu e obrigada pela visita no blog.
Já tinha visto esse video e chorei! E ainda choro... Coloque uma legenda, proibido ver esse video na TPM! Ai.. na TPM doi muito mais
Como português a morte de Saramago constitui um fadado luto de um grande escritor, especialmente nas suas primeiras obras, que conseguiu transmitir como poucos a sua própria confusa e morbidez.
Como homem, acho realmente que todas as batalhas e confusões que no seu pais foram desencadeadas pelas suas polémicas obras empalidecem com o seu pouco democrático passado politico como censor oficial do partido comunista português durante os anos do COPCON e do ambiente a ameaçar guerra civil.
Conhecido o seu desterro no partido, por ter despedido quase a totalidade dos jornalistas que não juraram fidelidade ao seu ideal politico. Situação que mais tarde foi rectificada.
Não era um homem bom. Estalinista convicto, personalidade de língua afiada e um pouco arrogante.
Acho interessante que vocês coloquem no vosso site o video da apresentação do filme do Ensaio da Cegueira. Meses antes deu entrevista em que quando viu parte do filme achou uma desgraça e uma deformação da sua obra.
Passado algum tempo mudou de opinião.
A vida de um grande escritor, um péssimo ser humano.
É uma pena vc não ter se identificado no comentário. As suas impressões são curiosamente interessantes. Eu costumo pensar que não precisamos morrer convictos de nada, ou seja, podemos mudar de opinião em qualquer momento da vida. Mas o luto foi mesmo pelo grandioso escritor de língua portuguesa, aliás, eu só conheço o escritor mesmo. Um forte abraço e obrigada pelo comentário no blog.
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