E aí, doutor? Muito ajuda quem não atrapalha!

on terça-feira, 21 de junho de 2011

Francamente, eu não estou surpresa, porém, quem acabou de receber um diagnóstico de síndrome do pânico e assistiu ao programa "E aí, doutor"?, na TV Record, hoje, deve estar em estado de choque. O panorama que foi apresentado ali é no mínimo perturbador. Qual foi a dica de qualidade de vida? Cadê a orientação que, conforme o doutor promete diariamente, vai mudar a vida das pessoas? A proposta é apresentar como perspectiva um abismo? Uma forma positiva de abordar o assunto seria, entre outras coisas, falar dos benefícios da terapia cognitivo comportamental.

O crédito da imagem abaixo é http://noticias.r7.com/e-ai-doutor/



Há algumas semanas, eu recebi um telefonema da produção e um convite para ir lá conversar com o doutor pessoalmente. Expliquei que poderia ser complicado e confessei que tinha receio de ter uma crise durante a conversa ao vivo e em cores. Medo de ir ao programa? Sim, eu devo confessar que fui cautelosa e não quis correr o risco de passar por tal constrangimento, afinal, não estou na minha melhor fase. 

Resolveram vir fazer a entrevista em Santos e recebi uma equipe de 5 ou 6 pessoas em minha casa. Eu não fiquei incomodada com 4 horas de vira um pouco pra lá, vira um pouco pra cá, faz assim, anda de tal jeito. Até aí, tudo certo. Fiquei meio na dúvida do limite entre produção jornalística e direção de um filme quando recebi instruções para não sorrir. Nesse ponto, ficou esquisito pra mim. 

Posteriormente, chegou um e-mail perguntando se eu tinha alguma foto sem sorriso. Expliquei que sorrio sempre e que não vivo em crise 24 horas por dia. Mandei a única foto que encontrei sem o tal sorriso. E fui informada de que a matéria deveria ser exibida no dia 21 de junho.

Cheguei a comentar com um amigo: Acho que entrei numa roubada. Desconfio que vão encaminhar a pauta para o sensacionalismo. O meu amigo respondeu: O programa não parece sensacionalista, mas, vamos aguardar.

Pois bem, eu assisti ao programa hoje e a minha entrevista não foi ao ar. E tive a sorte de não ser parte da mensagem derrotista que foi passada - sem qualquer cautela, perspectiva de cura ou indícios de qualidade de vida. Se você acabou de receber um diagnóstico de síndrome do pânico e está desesperado, saiba: 

Ter medo de ter medo só vai piorar as coisas. A síndrome do pânico é só um problema e não o fim da linha.

Ninguém pode afirmar com convicção que a síndrome do pânico não tem cura.

Se alguém pensou em se matar, não significa que os 4% da população mundial com síndrome do pânico também pensem em se matar. Tem gente que adota outras posturas, por exemplo, viver, pois, todas as pessoas do planeta vivem e têm os mais diversos tipos de problemas.

Mas não fazer o tratamento corretamente é perigoso. Abstinência dos medicamentos, sem dúvida, pode levar ao suicídio. O acompanhamento de um médico bastante responsável é fundamental. E o paciente ter consciência de que precisa seguir a orientação médica com bastante seriedade também é fundamental. Quem pensou em suicídio, precisa fazer um exame de consciência para ter a certeza de que não vacilou no tratamento ou se recebeu o atendimento correto. Falo por experiência própria.

Certa vez, por questões relacionadas ao plano de saúde, eu fiquei sem atendimento médico e caí na abstinência do remédio controlado. De fato, eu senti que o suicídio é um risco e o médico que me atendia, enfim, prefiro nem comentar. Em outra ocasião, eu experimentei um remédio que não me caiu bem. Se o médico que me atende atualmente não fosse o profissional exemplar que é, de fato, poderia ter acontecido algo pior. Mas ele suspendeu imediatamente o remédio que não era bom pra mim e eu saí daquela situação mais grave. Pergunto: É a síndrome do pânico que causa desejo de colocar fim à própria vida? 

Eu tinha 5 crises por dia e só queria continuar vivendo! Se você escolhe enfrentar a síndrome do pânico como enfrenta outros problemas, já é meio caminho andado. Obviamente, vai ter dia de desânimo. Mas você já não vai ficar refém da doença. Procure se informar e encontrará gente que vive o lema: "Eu tenho a síndrome do pânico. Mas ela não me tem". Atualmente, é fácil encontrar essa premissa no Google. Quando eu tive o meu diagnóstico, há dez anos, as informações não eram tão animadoras. 

A impressão que tive assistindo ao programa "E aí, doutor" de hoje foi de retrocesso. Eu discordo de que não exista sequer um "salve-se quem puder". Eu acredito que precisamos de boas políticas para a Saúde Mental progredir. Ao longo dos anos, a comunicação ficou mais veloz e permitiu mais troca de informações. Lentamente, surgem novos medicamentos. Mesmo que a evolução não seja tamanha, o cenário já não é tão sombrio. E o que está ao alcance dos pacientes é nada mais, nada menos do que fazer o que se está ao alcance. Afirmo: Alguma coisa a gente sempre alcança. Atualmente, eu já não tenho mais 5 crises por dia, aliás, nem tenho crise absolutamente todos os dias. Mas ainda tenho muitas crises, logo, ainda tenho síndrome do pânico.

Uma pessoa com síndrome do pânico não é necessariamente fraca ou infeliz. Isso depende muito das escolhas. Você não pode escolher a sua predisposição genética, ou seja, as doenças que talvez tenha no decorrer da sua vida. Mas pode perfeitamente escolher entre viver em função da sua doença ou viver mesmo tendo essa doença. E quando falo em viver não é só respirar e ocupar espaço, é viver, gente! Viva como puder, mas, viva! Sabe o que é corajoso? Assumir que o desejo de morrer é seu e não duvidar de que pessoas com o mesmo problema desejam viver e vivem!

Já que, tendo em vista o programa exibido, é permitido afirmar qualquer coisa, eu afirmo - com a experiência de 10 anos de síndrome do pânico: Eu vivo! Do meu jeito, eu to vivendo! Não sou prisioneira do medo e não estou enclausurada. Simplesmente, eu vivo e, como qualquer ser humano, posso ou não sentir medo. 

Como assim? Síndrome do pânico não é medo? Não! Fobia é medo. Fobia é pavor de uma determinada coisa. É normal confundir síndrome do pânico com medo da mesma forma que se confunde depressão com tristeza. E também existe tratamento para fobia - quando o diagnóstico é fobia. Então, onde entra o medo nessa tal síndrome do pânico? O medo é uma resposta que acontece durante uma crise. 

Se eu tivesse pavor de palhaço, evitaria o circo e procuraria tratamento para fobia, que também é um transtorno sério e complicado. Mas, no caso da síndrome do pânico, uma crise pode ocorrer em qualquer lugar e/ou circunstância. Isso significa que não há um padrão, tipo, medo de avião, medo de barata, medo de lugares fechados, etc. Mas cada crise provoca no corpo as mesmas sensações que têm pessoas em situações extremas de pânico. Em palavras mais simples, é um falso alerta que o cérebro, quimicamente, manda para o corpo. Em palavras mais simples ainda, é uma pegadinha. A cabeça enganando a gente afirmando ter algo perigoso exigindo defesa. 

Em outras palavras, pra tentar esclarecer bem direitinho: Se você tem medo de ter medo, você pode desencadear mais crises. O medo antecipado pode mesmo acordar o monstro porque ansiedade é saudável, mas, é doença quando está em desordem e/ou excesso - como quaisquer outros excessos e/ou desordens. Mas você também pode nem lembrar que medo existe e de repente começar a ter taquicardia, falta de ar, desconfortos em geral até que o conjunto vai te provocar, entre outras coisas, o medo. Medo até de morrer ou ficar louco porque a crise é realmente forte. Mas quando acaba, o máximo que te acontece é ficar exausto. E o medo vai pro espaço porque você não vive em crise 24 horas por dia. 

Existe uma coisa chamada agorafobia e consiste em evitar lugares ou situações que dificultem a saída no caso de uma crise de pânico. Mas isso não é a síndrome do pânico. A agorafobia é um complicador secundário. Simplificando o entendimento do complicador: Uma irritação das mucosas nasais pode causar espirro. Você trata o espirro ou a irritação das mucosas nasais? Resolvendo o "x" da questão, que é a irritação das mucosas, o que acontece com os espirros? Definitivamente, a síndrome do pânico não é fobia, embora possa ter como reação a agorafobia.

Só para reforçar e não ficar qualquer dúvida: A agorafobia é um complicador em muitos casos de síndrome do pânico. A Fobia não é um transtorno secundário e, embora provoque crise de pânico em situações específicas, não é síndrome do pânico.

Se o gatilho das crises de pânico em quem tem a síndrome do pânico é algo do subconsciente (um medo oculto) capaz de provocar uma crise que, fisicamente, é pânico - ah, são outros quinhentos! Coisas escondidas à parte, eu posso afirmar apenas que não costumo estar com medo quando surge uma crise do nada. Se a ciência explica ou um dia irá explicar, maravilha! Eu posso falar do que sinto na pele e não de teorias ou achismos. E afirmo, inclusive, que já senti medo sem ter crise aguda de pânico.

Ter síndrome do pânico é ruim? Claro que sim, é péssimo! Mas existe tratamento. E tem mais: Muita gente já teve a síndrome do pânico por um tempo, até por anos, e depois de um tratamento contínuo jamais voltou a ter uma crise. Se isso não é cura, eu não sei o nome disso, entretanto, se um médico afirma que não existe cura, não custa explicar mais detalhadamente. Se não explica, é porque ignora os casos que propagam esperança, os relatos de pacientes que se consideram curados, os que têm alta médica.

Ah! Relatos! Gente que se considera curada! Sim, pois, se até mesmo o diagnóstico é feito com base em relatos! O que se examina, pelo menos aqui no Brasil, é a narração do paciente e não a cabeça submetida a um maquinário ou coisa assim. O médico faz o diagnóstico e ajusta a prescrição de remédios avaliando o dito pelo paciente.

Ah, não é cura, é controle! Tá, controla-se hipertesão arterial com medicamentos. Algumas enfermidades são controladas com remédios e mudanças de hábitos. E através de exames e aferições, o controle é estabelecido como certo. 

Mas e os casos de pessoas que tiveram a síndrome do pânico diagnosticada, via relatos aos médicos, tomaram remédios controlados por longo período, entretanto, conseguiram ultrapassar a barreira das crises, conquistaram estabilidade e puderam dar adeus aos medicamentos porque tiveram alta médica? Eu chamo de controle ou de cura? Ou chamo de mentira? Há como afirmar que não existe cura para a síndrome do pânico?

Não, não é o meu caso. Eu não estou curada. Mas vou ignorar os relatos de cura, abandonar o meu otimismo e tomar como verdade um achismo de que a cura não existe e ponto final? E aí, doutor? Baseado em que o senhor afirma que não existe cura? É assim que o senhor trata? Condena gente ao medo de ter medo por achar que sabe o que ninguém mais sabe? A verdade: Ninguém sabe.

Eu peço desculpas, mas precisava desabafar e dizer que esse tipo de ajuda é dispensável. Se você tem síndrome do pânico, acredite: A vida da gente muda muito. Mas não está tudo perdido. Eu posso citar exemplos da minha vida prática para ilustrar bem:

Eu vou ao supermercado 2 a 3 vezes por semana. Já abandonei carrinho de compras no meio da fila e saí correndo pra casa. Não era medo de fila, não! Eu continuo indo ao supermercado. E teve uma vez que a moça do caixa notou o meu mal estar. Como eu já estava passando as compras, ela tomou a liberdade de abrir a minha bolsa, pegar o dinheiro, cobrar e oferecer ajuda para eu chegar em casa. E foi numa véspera de Natal! Jesus seja louvado! Tenho muita fé, sabe?

Mas quando o assunto é emprego formal, certamente, tudo se complica. Sair correndo no meio do expediente ou faltar ao serviço porque não conseguiu concluir o trajeto demanda formalidades, justificativas, burocracias, é óbvio que isso tudo tem consequências e causa sofrimento. Mas o carrinho que você deixou lá na fila do supermercado, sem problemas, quando puder é só voltar e encher novamente.

Tá entendendo que a vida fica mais difícil? Mas deu pra entender também que não é o fim do mundo, nem mesmo do seu mundo? E o bom humor? Ah, gente! Amanhã o Santos vai ganhar a Libertadores! Vou perder o meu bom humor? Fala sério! 

E para terminar, deixo o meu mais sincero sorriso a todos os amigos, familiares, leitores do blog, com ou sem síndrome do pânico, brasileiros, uruguaios, torcedores do Peñarol, gente de toda a parte. E muitos beijos com votos de felicidade a todos, independente dos problemas que tenham para enfrentar ao longo da vida.

12 comentários:

Unknown disse...

Lu, adorei este seu post; pena que perdi a matéria na TV. Mas vc foi muito objetiva e direta; eu mesma, só conhecia a síndrome de ouvir dizer e imaginava outra coisa. Existe muita gente confundindo tudo e o que é pior, metendo o bico, dando palpite errado!

Um grande beijo amiga e viva sempre com esse sorriso maravilhoso que vc possui!

Lilian disse...

Olá querida amiga Lu,

Nossa!!! Estou admiravelmente maravilhada com tudo o que escreveu. Perfeição Absoluta!!!

Tenho duas amigas que tiveram a síndrome do pânico e estão totalmente curadas, sem medicação e sem crise alguma. Por isso, querida Lu, continue firme com sua fé, siga todas as instruções médicas, pois o mesmo poderá acontecer com você:- a cura almejada.

Muitos beijos com carinhoso e fraternal abraço,
Vovó Lili

Lucas Pereira disse...

Boa noite. Pois é sindrome é algo extremamente perturbador. Seu post foi simplesmente incrivel. Já passei varais vezes por problemas psiquicos desse tipo e até hoje não sei o ke é realmente aquilo, se é sindrome do pânico, depressão ou sei lá o ke. Parabéns pelo post e pelo blog em geral... Bom e se vc me permite. Eu estou precisando de uns cadastros num site meu. Se você me ajudar se cadastrando eu ficarei muito feliz más se não puder tudo bem, vou entender. Então se puder faça assim: Acesse esse link www.tv2010.com.br/vamosaosucesso1 Clike no final dele (lá em baixo no rodapé) em PROGRAMA DE AFILIADOS e faça o cadastro. Coloke ke seu blog tem no minimo 1 mil acessos diarios pra seu blog ser aceito. No prazo de 48 horas uteis é aceito. Abraços e sucessoo...

Anônimo disse...

Oi Lú,
Muito bom o seu testemunho...esclarecedor.
Bjsss e luzz,
Ana Cláudia

Anônimo disse...

Oi minha doce e sorridente amiga!!

Fico muito mais feliz em ler seu post do que em assistir ao programa... sinceramente... não curto aquilo não.

Muito esclarecedora sua postagem. Acredito que todos nós temos nossos medos e inseguranças independentes de síndrome do pânico ou não. Concordo com você que devemos lutar e não nos conformar achando que tudo está perdido.
Sorrir!!!! Esse é um dos melhores remédios e você tem um sorriso lindo!!!

Por isso minha amiga, sorria e divirta-se sempre, enfrente a vida com essa fé em Deus que demonstra e que sei que será cada dia mais forte.

obs.: O google não quer fazer o login e como não quero ficar anônima:Luciana Marchezin
http://aprenderparaevoluirsempre.blogspot.com

Beijos minha linda!!!!
De Lu para Lu

Anônimo disse...

MEU NOME É MARTIN. MEU ORKUT:http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=3692778892888906815 ENCONTREI O SEU BLOG JUSTAMENTE QUANDO ESTAVA PESQUISANDO SOBRE A MATÉRIA ESTÚPIDA DO PROGRAMA "E AÍ DOUTOR?.

OLÁ AMIGA!!! FAÇO TRATAMENTO PARA SÍNDROME DO PÂNICO HÁ UNS DOIS ANOS E MEIO. RECENTEMENTE, A PSIQUIATRA SUSPENDEU OS ANTI-DEPRESSIVOS. CONFESSO QUE ESTOU UM POUCO INSEGURO... MAS NÃO IREI FRACASSAR!!! PARABÉNS POR TUDO QUE VOCÊ POSTOU SOBRE A SÍNDROME E SOBRE A SUA CURA!!! VOCÊ É UMA VENCEDORA!! LÚ, INFELIZMENTE, EU ASSISTÍ AO PROGRAMA "E AÍ, DOUTOR?", NO DIA QUE A TEMÁTICA ERA A SÍNDROME DO PÂNICO. FOI UM PROGRAMA TOSCO, ME SENTÍ MUITO MAL, PRINCIPALMENTE QUANDO ELE FALOU QUE A SÍNDROME DO PÂNICO NÃO TEM CURA! E DEPOIS DESSE DIA, TENHO ME SENTIDO FRACO... E ISSO, PORQUE EU FAÇO ACOMPANHAMENTO A MUITO TEMPO!! IMAGINA COMO MILHARES DE PESSOAS QUE ESTÃO COM OS SINTOMAS E AS QUE ESTÃO EM TRATAMENTO HA POUCO TEMPO SE SENTIRAM? SE EU FIQUEI ASSIM, IMAGINA ESSAS PESSOAS?? NUNCA MAIS ASSISTO A ESSE PROGRAMA IDIOTA! ELE NÃO TINHA O DIREITO DE DIZER COM TODA CONVICÇÃO QUE ISSO NÃO TEM CURA!! VOU PROCESSAR O PROGRAMA POR ISSO!! ESTOU TOMANDO AS DEVIDAS PROVIDENCIAS!!! PARABÉNS QUERIDA! SE QUISER JUNTAR-SE A MIM... SEJA BEM-VINDA!!!ADD MEU MSN: romance_indelevel@hotmail.com

Fedra disse...

Sou psicologa e estudiosa dos transtornos ansiosos e depressivos.

Vi o video sobre "sindrome do panico" a pedido de uma cliente minha, que ficou um pouco assustada com as informações sobre este transtorno ansioso.

As informações não foram consistentes. Não mostraram as fontes de pesquisa. E posso afiançar que meus ex-clientes que tiveram transtorno do panico estão bem.O psicólogo presente não elucidou o que pode ser feito no tratamento psicológico para o transtorno do panico.

Fedra disse...

Situações desencadeantes, como p psi aborda, podem estar interpretadas pelo individuo de forma distorcida e distanciada da realidade. Essas situações tem um representação bastante subjetiva dentro do mundo psíquico do individuo. Esse é o trabalho da psicoterapia : ajudar nesta reinterpretação e, motivar o enfrentamento, pois este é o manejo mais eficaz de mudar os sentimentos e pensamentos que o sujeito tem a cerca de si mesmo do outro e do futuro.

Fedra disse...

ara os panicosos o programa teve um efeito contrário, gerando ansiedade. O depoimento do sr que "afirmou" que quem sofre do transtorno "pensa em se matar" é um inverdade, o que demonstrou traços de depressão.

Na mesma matérias em que ele relata a sua batalha contra o panico o medico apresentador o apresenta com um discurso de que estava "curado" do panico.

Vamos lembrar que a introdução do tema anmuncia de forma bem contundente que panico não tem cura.

Fedra disse...

Os que padecem de panico ficam bastabte aflitos com a possibilidade de adoecerem e vivem, de maneira ansiosa, qualquer indicio nos eu corpo que o faça acreditar nesta crença. Afirmar que panico não tem cura d e maneria categórica lança sobre os que sofrem com os sitomas prováveis pensamentos de desesperança de onde podem advir sentimentos de tristeza o que é, por si só, gatilho para um quadro depressivo.

Enfim, o programa não levou informação suficiente. Confundiram alguns, assustaram outros.

Victor S. Gomez disse...

Belo trabalho amiga. bj

Hipocondriaco disse...

Ola Lu,

Bom post, Excelente post mesmo.

Eu cheguei ao seu site pelo motor de busca, procurando blogs interessantes no meu nicho.

Eu tenho um consultório online para aconselhamento gratuito a pessoas com patologias psiquiatricas em www.hipocondriaco.pt.vu

Se puder dê uma olhada, porque gostava de trocar um guest post consigo. Se estiver interessada, penso que poderia ser interessante. Contacte-me

Dr. Hipocondriaco

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